sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Popó Trio

Liderados pelo baterista Renato Popó, os músicos abriram o 2° Pelotas Jazz Festival lotando a Rua do Jazz. Com Mateus Porto Moraes na guitarra, Dionísio Souza Souza no baixo e Otávio DelleVedove no sax, mostraram grande apresentação também representando muito bem a cena jazz de Pelotas.

Popó Trio abrindo o Pelotas Jazz Festival. (Foto: Felipe Campal)
 
A apresentação ainda contou com participação de Eduardo Varela no teclado e Daniel Zanotelli o sax, ambos idealizadores do Clube do Jazz e do 1° Festival de Jazz de Pelotas.


Daniel Zanotelli. (Foto: Felipe Campal)


Eduardo Varela por Felipe Campal.

Duo Finlândia

Projeto formado pelo argentino Mauricio Condussi, acordeonista, e o brasileiro Raphael Evangelista, violoncelista, nascido em 2010. Na proposta está a fusão de música folclórica da Argentina e do Brasil com bases eletrônicas com a sonoridade do violoncelo, acordeão e alguns teclados.
 
Duo Finlândia na Rua do Jazz. (Foto: Felipe Campal)

Recentemente, o Duo Finlândia lançou o cd "DALE". Confira trecho do texto da dupla:

"A noite foi linda, cheia de gente que participou com olhares curiosos. Outros até se animaram a dançar algumas músicas. (Mauricio Condussi e Raphael Evangelista)"

Juan Prada

Nascido em Havana em 1965, estudou piano, composição e condução de orquestra - graduado no Instituto Superior de Arte de Cuba. Desde 1994 vive no Uruguai, onde já integrou diversos grupos de jazz. O músico já se apresentou em países como Estados Unidos, Alemanha, Finlândia, Venezuela, Argentina, Brasil e Nicarágua.
 
Juan Prada por Felipe Campal.
 
Prada também se apresentou no Palco Chafariz em sua versão trio. Confira trecho escrito pelo pianista:
"A música tem sido e é algo maravilhoso na minha vida. É tão ampla em si mesma, que é mais importante que qualquer visão especulativa do próprio fenômeno, onde o aprendizado e a busca constante são o caminho e a essência desta maravilha, e o motor para continuar criando e vivendo. (Juan Prada)"

 
 
 
 
 

Nós 3

Liderada por Hélio Mandeco na guitarra e programação eletrônica, o trio Nós 3 subiu no Palco Chafariz num belo sábado de sol ao redor da Fonte das Nereidas - chafariz e cenário da apresentação. O trio se completa com Leon Campos no contra-baixo e Renato Popó na bateria, mostrando um pouco do talento dos músicos de Pelotas durante o festival.
 
Nós 3 no Palco Chafariz durante o 2° Pelotas Jazz Festival. (Foto: Felipe Campal)

Confira trecho da banda em Quando a cidade virou Jazz:

"Pelotas possui um terreno cada vez mais fértil para esse estilo musical, bem como produção artística de elevada qualidade e comprometimento. (Hélio Mandeco)"





James Liberato

Natural de Porto Alegre, James Liberato é músico, compositor, arranjador e instrumentista com mais de 30 anos de carreira. Reconhecido três vezes no Prêmio Açorianos de Música, o último em 2004 como melhor instrumentista MPB. O guitarrista apresentou no Palco Chafariz, durante o 2° Pelotas Jazz Festival, o seu espetáculo James Liberato Quarteto.

James Liberato Quarteto no registro de Felipe Campal.

Confira parte do texto escrito por Liberato:

"Tudo começa em apreender a ouvir.
O gosto pelos sons, pelos timbres, pelos ritmos e o mistério que existe neles.
Assim começa a música na minha e em tantas outras vidas. (James Liberato)"


Gilson Peranzzetta e Mauro Senise

Com uma parceria de mais de 20 anos, Senise (flautista e saxofonista) e Peranzzetta (compositor, arranjador, pianista, regente e orquestrador) estão no cenário brasileiro como um dos melhores duplas instrumentais. A parceria já resultou quatro cds: "Uma parte de nós" (1991), "Vera Cruz" (1993), "Frente a Frente" (2003) e "Êxtase" (2008).
 
Senise (e) e Peranzzetta durante o 2° Pelotas Jazz Festival. (Foto: Felipe Campal)

Confira trecho escrito pelos músicos:

“Garimpando minha memória, Música e Futebol sobressaem nitidamente dos escombros... Com 10 anos já tocava percussão na escola e jogava futebol duas vezes por dia. (Mauro Senise)

"A música é minha religião, o palco, a minha igreja
e o piano é o altar onde humildemente faço minhas orações.
Sou um devoto fervoroso da entidade espiritual – “Música”. (Gilson Peranzzetta)


Yamandu Costa

Nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão ainda com o pai, Algacir Costa, aprimorando-se com Lúcio Yanel, violonista argetino. Desde seus 17 anos já é considerado uma revelação e um gênio com um violão 7 cordas. Em seu site pessoal, diz não se enquadrar em nenhuma corrente musical, tocando desde choro, música clássica brasileira, milongas, tangos, zambas, chamamés, entre outros.

Yamandu Costa por Felipe Campal.

Confira trecho no livro, escrito pelo músico:

"É um prazer poder ver Pelotas proporcionar ao sul do mundo esse festival. Alto nível de programação, produção e empenho. Espero poder voltar como músico e espectador. (Yamandu Costa)"

Delicatessen

Ana Krüger se prepara para entrar em ação. (Foto: Felipe Campal)
Formado por Ana Krüger (vocalista), Mano Gomes (bateria), Nico Bueno (baixista) e outros convidados, os músicos da Delicatessen Jazz encerraram a primeira noite de espetáculos no Theatro Guarany. Formada em Porto Alegre no final de 2006, a charmosa banda que mistura jazz e bossa nova está no primeiro capítulo de Quando a cidade virou Jazz.

Confira os trechos escritos pela banda:

"Sou música.
Porque a gente é o que é o tempo inteiro.
Sou música o tempo inteiro.
Sou música desde as rodas de batuque.
Dos sambas da minha roda de infância.
Dos domingos em família. (Ana Krüger)"

"Já conto com 26 anos de carreira, premiada com a chegada do Delicatessen em minha vida. Este grupo, embrionado na curiosidade inventiva de Beto Callage, foi abençoado pela crítica, apreciadores de boa música e tutelado por nós que somos irmãos na música e na vida! (Mano Gomes)"

"A música é minha vida. Ocupa todo o meu tempo. E eu acho é pouco. (Nico Bueno)"



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Luciano Maia

O acordeonista, nascido em Pelotas, começou os seus estudos de música ainda na infância. A partir dos 15 anos, participou e gravou discos com grandes nomes da música tradicionalista gaúcha. No jazz, dividiu palco com Hermeto Pascoal, Arismar do Espírito Santo e Toninho Ferragutti.

Luciano Maia no Palco Chafariz. (Foto: Felipe Campal)

Segundo seu site, Maia aparece em mais de 100 discos entre CDs solo, projetos, parcerias e participações. Representou a música rio-grandense em projetos como O Brasil da Sanfona, Circular Brasil, Encontro Brasileiro do Acordeon, entre outros. Também se apresentou em Londes e na Suíça em 2012. 

Confira trecho escrito pelo músico:

“Há tempos ouvi de outro músico que "ser músico não é profissão, mas sim uma missão"! Pois eu concordo e tenho isto como meu objetivo de vida: fazer música, viajar, fazer amigos e aprender cada vez mais sobre esta arte maravilhosa e sobre o instrumento que me escolheu, o acordeon. (Luciano Maia)”


 

Hamilton de Holanda

Músico desde os 5 anos de idade, Hamilton abriu as noites do II Pelotas Jazz Festival no palco do Theatro Guarany. Na versão trio, liderando com seu bandolim de 10 cordas acompanhado pelos músicos Thiago da Serrinha na percussão e André Vasconcellos no baixo acústico. 
 
Thiago da Serrinha, André Vasconcellos e Hamilton de Holanda. (Foto: Felipe Campal)
Hamilton de Holanda já se apresentou com músicos como João Bosco, Seu Jorge, Diogo Nogueira, Ivan Lins, John Paul Jones, Richard Galliano, Buena Vista Social Club, entre outros. Em 2014 foi o vencedor do Prêmio da Música Brasileira 2014 como “Melhor Solista” e “Melhor Álbum” pela atuação em Mundo de Pixinguinha.

Trecho escrito por Hamilton de Holanda:

“A música é o lugar de paz
É a comunicação universal
Eu me sinto um privilegiado por viver mergulhado em
um mar de notas e ritmos por todos os dias de minha vida...
(Hamilton de Holanda)”

 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Toninho Horta

Parceiro de Milton Nascimento no Clube da Esquina nos anos 1970, entre os 74 guitarristas mais importantes do últimos 100 anos numa compilação da Sony/BMG, eleito 5° melhor guitarrista do mundo em 1977 pela revista londrina Melody Maker e depois o 7° em 1988. O virtuoso guitarrista Toninho Horta chegou em Pelotas com esta grande bagagem de reconhecimento.
 
Toninho Horta. (Foto: Felipe Campal)
 
Falou sobre as influências da sua terra natal, Minas Gerais, na sonoridade de suas composições e modo de tocar. Padrinho do II Pelotas Jazz Festival, Horta também subiu ao palco com João Donato e Raul de Souza em noite mágica no Theatro Guarany.

“... continuarei minha tarefa principal que é difundir o amor e harmonia através das canções! (Toninho Horta)”
 


(Com informações do site oficial de Toninho Horta.)

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Raul de Souza

Raul de Souza por Felipe Campal.
Considerado pela crítica como Rolling Stones, New York, um dos melhores trombonistas do mundo, Raul de Souza fez uma apresentação impressionante na Praça Coronel Pedro Osório no auge de seus 80 anos de idade. Cerca de mil pessoas se juntaram para vê-lo antes de se juntar a Bad Donato durante a última noite do II Pelotas Jazz Festival.

A elegância de Raul fez dele capa do livro Quando a cidade virou Jazz. Nascido no Rio de Janeiro em 1934, o músico e compositor já gravou com Sergio Mendes, Milton Nascimento e participou de discos de Sonny Rollins, Hermeto Pascoal, Flora Purim, entre outros. Também é o inventor do Souzabone, uma espécie de trombone elétrico.


Trecho do texto de Raul de Souza:

 "O prazer de tocar faz com que eu toque sempre como se fosse a primeira vez, tentando tocar melhor do que eu já toquei antes, assim vou desenvolvendo sempre alguma coisa nova, algo que seja diferente tecnicamente, tentando tirar uma sonoridade diferente do instrumento, improvisando.

O improviso é uma auto-criação melódica baseada no ritmo, na melodia e na harmonia da música. É com o improviso que criamos outra história dentro da música que está sendo tocada. É uma criação musical momentânea. (Raul de Souza) "






segunda-feira, 1 de setembro de 2014

João Donato

João Donato subiu ao palco para encerrar o II Pelotas Jazz Festival vestindo um paletó que brilhava muito e uma camiseta com um cacho de bananas. O brilho de sua música se estendeu pela plateia do Theatro Guarany e pelas lentes de Felipe Campal num belo capítulo sobre o artista.



Grande encontro: Raul de Souza, João Donato e Toninho Horta. (Foto: Felipe Campal)
Nascido em Rio Branco, no Acre, em 17 de agosto de 1934 começou na música ainda na infância. É pianista, acordeonista, arranjador e compositor brasileiro. Na sua apresentação em Pelotas, contou com a participação especial de Raul de Souza e de Toninho Horta formando um grande encontro de reconhecidos músicos brasileiros de jazz.

Confira trecho do texto de Donato:

“O som foi a primeira manifestação de energia do universo. Sendo a música constituída de som, ela é celestial. Foi desenhada para elevar a alma, confortar os aflitos e enobrecer o espírito. A música é a única expressão artística que pode andar com a gente em todo lugar, nos instantes de alegria, paz, melancolia, tristeza, distração, saudade... E pode ser usada para tudo, no cinema, na dança, no teatro, na propaganda ou numa festinha do interior, para regar plantas, para despertar, e ainda para ninar um neném. Tem até música de elevador! Uma das lembranças mais felizes da minha infância é a minha mãe cantarolando despretensiosamente uma canção enquanto se ocupava das coisas que as mães se ocupam.” (João Donato)